O DRI – Departamento de Relações Internacionais é o responsável por proporcionar aos alunos da Facens oportunidades para a geração de conhecimento e formação de lideranças no contexto global. “Isso quer dizer que, no ensino aplicado na Facens, baseado no conceito de aprender fazendo, o aluno pode agregar também competências interculturais. Ou seja, ele tem a chance de somar à sua formação profissional uma visão ampliada de mundo que o leva a desenvolver habilidades como o aperfeiçoamento e domínio de outras línguas, a maior capacidade de adaptabilidade, a expansão do network, bem como a alteridade, que mais do que ter tolerância com o outro consiste em conseguir se colocar no lugar do outro. São todas habilidades que nós sabemos que os líderes de hoje precisam ter”, explica Rose Vieira, coordenadora do DRI.

Tudo isso leva a uma maior competitividade no mundo do trabalho. E promovido pelo Centro Universitário Facens por meio de parcerias internacionais, firmadas atualmente com instituições de renome em nove países: Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, Itália, Israel, Japão, Peru e Bolívia. A internacionalização na Facens é ativa, pois todos os acordos já firmados são efetivos, seja para o envio de alunos brasileiros para intercâmbios, de estudo ou estágio remunerado, seja no acolhimento de alunos e professores internacionais no campus da Facens, seja para o desenvolvimento de projetos a distância, chamados de Online International Learning, ou ainda, a internacionalização do campus, que recebe com frequência visitas de especialistas internacionais dessas instituições parceiras para realizar palestras, workshops e troca de conhecimento.

O professor espanhol Marc Gonzales integra esse cenário de integração internacional dentro da Facens. Presente aqui desde janeiro de 2018, ele veio para dar sequência ao seu doutorado, mas acabou se entusiasmando tanto com a dinâmica de ensino da Facens e também com o empenho dos alunos daqui, que depois passou a atuar como professor na instituição brasileira, participando de diferentes projetos internacionais. “Aqui é muito diferente da cultura que eu conhecia na Espanha. Em geral, o aluno, já no terceiro ano, começa a trabalhar e conciliar sua rotina com aulas à noite, mostrando muita dedicação. E eu me motivei a contribuir com isso. Cheguei com a intenção de ficar seis meses e agora, mais de um ano e meio depois, não sei quando vou embora, pois estou atuando em projetos simultâneos muito interessantes. Um deles começou com três alunos e hoje já tem 15”, conta Marc.

Dupla titulação gera diploma brasileiro e europeu

Outra facilidade proporcionada pelas parcerias estrangeiras na Facens é a possibilidade de dupla titulação, resultante de um contrato assinado em maio com a Universidade de Lleida (ESP), de onde veio Marc. Com o acordo, estudantes que fizerem esse intercâmbio têm a chance de obter tanto o diploma válido no Brasil como outro válido na Espanha e em toda a Europa. Já há uma primeira turma estudando aqui no país sob essa perspectiva.

Carlos Guilherme Gomes Cruz, no último ano do curso de engenharia civil, foi para Portugal, onde estudou durante um ano na Universidade de Aveiro. E conta o quanto foi positiva a experiência. “A gente sai da zona de conforto e se sente mais corajoso e mais aberto para receber todas as informações. O mais difícil é deixar a casa. Então, quando chega lá é a oportunidade de fazer coisas novas, aprender mais, melhorar uma língua, fazer novas amizades, aprender novos conteúdos na faculdade”, descreve o aluno.

Outro aspecto relevante é que os alunos que saem para intercâmbio já estão em semestres mais avançados da formação, o que permite que já tenham um foco profissional. Com a ajuda dos professores e orientações do DRI, conseguem identificar em quais instituições lá fora estão as oportunidades mais coerentes com esse propósito. O fato de conviver com diferentes culturas e idiomas também forçam o aluno a apurar sua capacidade de comunicação. Até para não ser mal interpretado, é essencial ser mais diplomático e objetivo, postura que forma um novo diferencial no mercado de trabalho.

Júlio César Muniz, engenheiro químico graduado pela Facens em 2017 hoje já colhe os frutos profissionais do intercâmbio. Hoje ele trabalha na área de alimentos, dando sequência a um conhecimento com o qual entrou em contato na época do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Atualmente ele desenvolve pesquisa sobre plantas alimentícias não convencionais (ou PANCs). “O intercâmbio é uma experiência incrível, pois proporciona muito aprendizado, tanto cultural como acadêmico e profissional. Além de desenvolver autonomia para conduzir sozinho o próprio aprendizado. E de adquirir jogo de cintura suficiente para administrar aspectos da vida pessoal, organização de tempo e avanço acadêmico”, conta Júlio. Para ele, também foi fundamental o estágio realizado na Espanha para ajudar a definir o seu futuro profissional aqui no Brasil.

É de experiências como essas que podem se beneficiar muitos outros alunos da Facens. Como aconselha Carlos, o primeiro passo é acreditar no próprio sonho e potencial, inscrevendo-se nas atividades e programas de intercâmbio do DRI, cujos editais são renovados a cada ano: dri.facens.br.

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